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Marcos Colón é Dean’s postdoctoral and Gannon fellow post-doc in Portuguese no Departamento de Modern Languages and Linguistics na Florida State University; e também diretor e produtor do documentário Beyond Fordlândia: An Environmental Account of Henry Ford’s Adventure in the Amazon. Sua pesquisa enfoca a representação da Amazônia na literatura brasileira do século XX, sob a perspectiva dos estudos ambientais. Em particular, ele está examinando uma variedade de pontos de vista da Amazônia pós-borracha através de textos escritos, relatórios orais e filmes; observando mudanças na região, sua natureza e seu povo.
Ailton Krenak é uma das mais importantes lideranças do movimento indígena no Brasil, com reconhecimento nacional e internacional. Nasceu em 1953, na região do vale do Rio Doce (MG), território do povo Krenak – nome que carrega consigo, um lugar que se encontra destroçado pela mineração. Em sua trajetória, juntou forças com Chico Mendes pela defesa dos direitos indígenas na Constituição de 1988 e tem desenvolvido várias atividades no movimento socioambiental, como a promoção da Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades indígenas e ribeirinhas na Amazónia.
Antoine Acker pesquisa e ensina no departamento de história da universidade de Zurique e é doutor do Instituto Universitário Europeu (IUE) de Florença. Trabalhou nas universidades de Bielefeld, Paris 3 – Sorbonne Nouvelle, La Rochelle, Maastricht, Berna e Turim, desenvolvendo pesquisas principalmente no campo da história do Brasil e das suas conexões globais. O seu primeiro livro, Volkswagen in the Amazon: The Tragedy of Global Development in Modern Brazil(Cambridge University Press, 2017), discute os problemas de desmatamento e trabalho forçado na região amazônica a partir dos anos 1970, e mostra como a região se tornou um símbolo internacional dos excessos da mundialização capitalista. O seu atual projeto abrange a história do petróleo e a entrada do Brasil na era geológica do Antropoceno. Publicou um dossiê sobre o assunto na revista Varia Historia(“O Brasil e a Grande Aceleração”: vol. 34, no 65, 2018).
Sua pesquisa de doutorado examina as interações de atores federais, estaduais e locais no uso sustentável e conservação de florestas tropicais por comunidades locais em Quintana Roo, no sul do México. Seu Ph.D. está em ambos os recursos florestais e da terra da universidade de Wisconsin-Madison. Tem extensa formação e experiência de trabalho nos aspectos institucionais, sociais e técnicos da gestão de recursos naturais baseados na comunidade e na conservação dos recursos naturais. Conduziu pesquisas e implementou projetos em agricultura, silvicultura, energia e gestão de recursos costeiros na América Latina, no Caribe e nos Estados Unidos.
Professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), colegiado de Ciências Humanas/História, Campus Codó. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio de pesquisa na New York University (NYU). Concluiu sua graduação e mestrado em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Foi professor substituto do Departamento de História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde continua como colaborador do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI). Faz parte do grupo de pesquisa “trabalhadores, poder e redes de sociabilidade na Amazônia”, filiado ao CNPq e encampado pelo colegiado de História da Universidade Federal do Amapá. Tem desenvolvido pesquisas no âmbito da História Social da Amazônia, com ênfase em estudos sobre frentes de expansão econômica, problemáticas de fronteira e migrações internas no século XIX.
Ana Pizarro é pesquisadora em Estudos Culturais da América Latina. É doutorada pela Universidade de Paris e tem ensinado na Universidades de Santiago do Chile, Universidade de Concepción, Chile, Universidades de Paris e Buenos Aires. Também tem sido professora convidado em diferentes universidades da América Latina, Estados Unidos, Canadá e Europa. Autora de inúmeras publicações, onde se destacam a Amazonia: o rio tem vozes e a América Latina: palavra, literatura e cultura.
Possui graduação em Arqueologia pela Universidade Panthéon-Sorbonne – Paris I, fez mestrado e doutorado em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Desde 2009 trabalha com ensino da arqueologia em nível superior, primeiro na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e desde 2011 na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). A partir de 2016 iniciou a produção de uma série de livros paradidáticos de ampla divulgação focando na arqueologia como ferramenta para acessar a História de Longa duração das populações tradicionais, priorizando nesses trabalhos a democratização do conhecimento acadêmico e valorizando a História Oral em diversas esferas (comunitárias, escolas, etc.). Desde 2003 trabalha com práticas funerárias e o que elas fornecem como informações sobre as sociedades, tanto continuidades como rupturas. Em função dessa formação específica já participou de trabalhos voltados para a localização de desaparecidos, ministrou diferentes cursos sobre arqueologia da morte e bioarqueologia.
Professor de geografia humana e Coordenador do programa de pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente na Universidade de Cardiff no Reino Unido. Trabalhou como gerente de projetos e oficial de políticas públicas no Ministério do Meio Ambiente brasileiro e na Scottish Environment Protection Agency (SEPA). Além disso, coordenou projetos que tratam de gestão ambiental, mudanças climáticas, modernização da agricultura, geografia indígena e em setores de recursos hídricos. Escreveu diversos livros importantes, entre eles, o mais recente cujo título é Assessing Freshwater Sustainability at the River Basin Scale, publicado em 2018. Hoje, também lidera a rede AgroCultures.
Brian Deyo é professor assistente de inglês na Grand Valley State University, Allendale, Michigan. Suas principais áreas de pesquisa estão nas áreas de ecocrítica pós-colonial e estudos de animal / animalidade. Ultimamente ele se interessou pelos modos como a teoria do efeito ilumina os desafios psicológicos e éticos da vida no Antropoceno. Seu trabalho acadêmico aparece em periódicos como a ISLE: Estudos Interdisciplinares em Literatura e Meio Ambiente, ARIEL: Uma Revisão da Literatura Inglesa Internacional e Configurações.
Doctor Jennings é neurocirurgião e professor da Universidade do Oeste do Pará. Ele foi o fundador do primeiro serviço público de neurocirurgia no interior da Amazônia brasileira. Ele é o coordenador de saúde do povo Zoé, uma tribo indígena, recentemente contatada, da floresta amazônica há cerca de 18 anos. Ele é um ativista ambiental e defensor dos direitos e cultura dos povos indígenas. Atualmente é consultor do Ministério da Saúde para questões de saúde envolvendo povos indígenas isolados de contato recente. Ele defende a preservação cultural, ambiental e social como o principal fornecedor de cuidados de saúde para esses povos. Além disso, coordena o programa de residência médica em neurocirurgia da Universidade Estadual do Pará.
Atualmente é professora associada e coordenadora do Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na UFAM. Possui experiência nas áreas de Sociologia, Antropologia, Etnologia Indígena e Serviço Social atuando principalmente nos temas de gênero e manifestações simbólicas; trabalho, movimentos e práticas sociais na Amazônia. Coordena a pesquisa Gênero, etnicidade, práticas sociais e corporais das mulheres Sateré-Mawé em duas comunidades indígenas no Amazonas com financiamento da Fapeam, 2013-2015. É Membro da Academia de Letras do Brasil. É Vice- Presidente da ABEPPA – Associação Brasileira de Escritores e Poetas da PAN- Amazônia.
João de Jesus Paes Loureiro é poeta e professor de Estética, Filosofia da Arte e Cultura Amazônica, na Universidade Federal do Pará. Mestre em Teoria da Literatura e Semiótica pela PUC/UNICAMP, São Paulo e Doutor em Sociologia da Cultura pela Sorbonne Paris, França. Também exerceu as funções de Secretário de Estado da Cultura, Superintendente da Fundação Cultural do Pará, Secretário de Estado da Educação e Secretário de Educação e Cultura de Belém, capital do Estado.
João Pedro Soares é um carioca apaixonado pelo Rio que se rendeu aos saberes encantados da floresta. Jornalista, gosta de viajar para encontrar e contar as histórias sufocadas pelo curso da história. Sócio da Agência Andante, é correspondente da Deutsche Welle no Brasil e tem matérias publicadas nos principais veículos do país, como as revistas piauí e ÉPOCA, além da Folha de S. Paulo e El País Brasil. Na vida de repórter, iniciada aos 19 anos, aprendeu rapidamente que o segredo está em ouvir mais do que falar.
Professor associado de Antropologia na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara. Estuda a interação entre seres humanos e meio ambiente na Amazônia brasileira, com foco nos usos da terra, estratégias de manutenção da vida e desflorestamento. Ele é autor do livro Rainforest Cowboys: the rise of ranching and cattle culture in western Amazonia.
Pós-doutoranda da reitoria (Dean) e pesquisadora (fellow) do Programa de Pós-doutorado em Português na Florida State University. Possui PhD em Estudos Culturais pela Universidade do Texas. Especializou-se em Estudos Culturais na Amazônia e, atualmente, trabalha na produção de um livro que examina o desenvolvimento da Amazônia durante o boom da borracha através de lentes ecocríticas e transacionais.
Professor de Poesia Latino Americana e Culturas da Bacia Amazônica na Florida State University. Nasceu na região amazônica da Colômbia, e é autor de Baraja Inicial (poesia, 1986); Pollen and Rifles (1997), um livro sobre a poesia da violência; Amazonia (poesia, 2003); Sobre las cosas (poesia, 2010); Amazonia y otros poemas (poesia, 2011); e Historias del Viento (poesia, 2013).
É especialista em medicina tropical, professor universitário e pesquisador da cultura amazônica. Instalou e dirigiu o núcleo original da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manaus, que hoje é o Centro de Pesquisas Leonidas e Maria Deane. Foi Reitor da Universidade Federal do Amazonas e criou o Museu Amazônico de Preservação da Cultura dos Povos da Amazônia Ocidental e o Centro de Ciências Ambientais. Dirigiu o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e atuou como Secretário de Governo da cidade de Manaus.
Escritor, tradutor e professor brasileiro, Milton Assi Hatoum é considerado um dos grandes escritores vivos do Brasil. Descendente de libaneses, ensinou literatura na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e na Universidade da Califórnia em Berkeley. Escreveu quatro romances, dentre eles Cinzas do Norte – vencedor do Prêmio Portugal Telecom de Literatura e todos os três primeiros ganhadores do Prêmio Jabuti de melhor romance. Seus livros já venderam mais de 200 mil exemplares no Brasil e foram traduzidos em oito países, como a Itália, Estados Unidos, a França e a Espanha. Em suas obras, Hatoum costuma falar de lares desestruturados com uma leve tendência política.
Atualmente é Assistant Professor de Antropologia da Ohio State University (EUA). Os seus temas centrais de pesquisa são etnografia da Amazônia rural e urbana, paisagens antropogênicas, manejo de agrobiodiversidade, mudanças ambientais e crise ecológica. É autor do livro Amazonia in the Anthropocene: People, Soils, Plants, Forests (University of Texas Press, 2016).
Paulo Viera – Professor na Faculdade de Etnodiversidade, Curso de Educação do Campo, da Universidade Federal do Pará (UFPA-Campus Altamira), Doutor em Literatura Brasileira (USP), Mestre em Populações Tradicionais da Amazônia (UFPA) e Engenheiro Florestal (UFRA). Publicou os poemas de “Infância Vegetal (2004)”, “Orquídeas Anarquistas” (2007),“Livro para pescaria com linha de horizonte” (2008), “Pablo no mundo das nuvens” (2017) e mais quatro livros.
Rob Nixon é Professor do Currie C. & Thomas A. Barron Família em Humanidades e Meio Ambiente. Também é afiliado do Princeton Environmental Institute nas humanidades ambientais. Ele é autor de quatro livros, sendo o mais recente Slow Violence and the Environmentalism of the Poor, ganhador do American Book Award e três outros prêmios. Contribui frequentemente com o jornal New York Times. Seus textos já figuraram no The New Yorker, Atlantic Monthly, The Guardian entre outros.
Serenella Iovino é professora de estudos italianos e humanidades ambientais na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Investigadora da Fundação Alexander-von-Humboldt e do Centro para o Ambiente e a Sociedade Rachel Carson, foi membro fundadora e terceira presidente da Associação Europeia para o Estudo da Literatura, Cultura e Ambiente (EASLCE).
Escreveu sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo ética ambiental e teoria ecocrítica, biorregionalismo e estudos de paisagem, ecofeminismo e pós-humanismo, literatura comparada e humanidades ambientais.
Professor titular do Instituto Brasileiro de Estudos Brasileiros e do Departamento de Estudos de Guerra do King’s College London. Ele também é Professor Associado Honorário da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, onde trabalhou anteriormente coordenando o Programa de Estudos Brasileiros e lecionando Literatura Brasileira, Cultura e História. Sua formação acadêmica e militar, assim como sua trajetória pessoal lhe proporcionaram uma ampla compreensão do Brasil em diversos campos, como Literatura, Cultura, História, Religião, Sociedade, Defesa e Política. Foi fundador e editor-chefe da Revista Brasileira de Estudos Brasileiros, uma revista acadêmica revisada por pares, que recebeu amplo interesse internacional e está rapidamente se firmando como uma importante plataforma acadêmica na área. Atualmente é editor da série Anthem Brazilian Studies (Anthem Press) e membro do Comitê Executivo da Associação Brasileira de Estudos da Europa (ABRE).
Bacharel jornalismo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, concluiu o curso com monografia nas áreas de cibercultura, ethos discursivo e semiologia do discurso, com foco na escola francesa de Análise do Discurso. Atuou na assessoria de comunicação e imprensa do Comitê Guandu, órgão colegiado responsável pela gestão dos recursos hídricos da mais importante Região Hidrográfica do estado do Rio de Janeiro. No laboratório de dados Fogo Cruzado e na assessoria da Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, adquiriu experiência no trato de informações técnicas e estratégicas no campo da segurança pública. Colaborou com o setor de comunicação do filme Beyond Fordlândia.
Bacharel em Comunicação Social pela UFF, com Pós Graduação em Internet, Interface e Multimídia (UFF) e MBE em Economia e Gestão da Sustentabilidade (UFRJ), Fabrício Vinhas atualmente é Designer Web na Empresa Municipal de Multimeios do Rio de Janeiro (MultiRio). Possui experiência no desenvolvimento de projetos visuais, design gráfico e direção de arte para comunicação estratégica – com interesse especial por projetos relacionados à sustentabilidade, educação e música.
Doutorando em ciência política pela Universidade Johns Hopkins, USA. Atualmente, trabalha em um projeto de pesquisa que se concentra no conflito entre os discursos de desenvolvimento em torno à construção da hidrelétrica de Belo Monte e os modos de vida que esses discursos não reconhecem como válidos ou existentes.
Poeta amazónica peruana, editora, professora e pesquisadora independente. Doutora em literatura latino-americana pela Universidade da Califórnia, Davis. É autora de Lo que no veo en visiones (poesía 1991), Dama en el escenario (poesía 2001), Voces desde la orilla (poesía, 2002), Inundaciones (poesía 2015). Varela se interessa pela literatura e fotografia na Amazônia no seculo XX especialmente durante a era da borracha e pelos vínculos culturais e literários entre Perú e Brasil.
Cecília Pessoa é bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense, cujo trabalho de conclusão de curso abordou a área de Direito Ambiental. Após ter contato com o jornalismo, reingressou na mesma universidade para o curso de Comunicação Social. Nesta trajetória, também teve experiência nas áreas de Redação Publicitária e Produção Cultural, além de ser tradutora de francês.
Marcos Colón - Managing Editor

Faculty Advising Editor & Advisory Board
Ailton Krenak

Antoine Acker / Universidade de Zurique

Alberto Vargas / University of Wisconsin-Madison

Alexandre Cardoso / Universidade Federal do Maranhão

Ana Pizzaro / Universidade de Santiago do Chile

Anne Rapp Py-Daniel/ Universidade Federal do Oeste do Pará

Antonio Ioris / Cardiff University

Brian Deyo / Grand Valley State University - Michigan

Erik Jennings / Universidade do Oeste do Pará

Iraildes Caldas / Universidade Federal do Amazonas

João de Jesus Paes Loureiro / Universidade Federal do Pará

João Pedro Soares

Jeffrey Hoelle / University of California - Santa Barbara

Jessica Carey-Webb / Florida State University

Juan Carlos Galeano/ Florida State University

Marcos Barros / Universidade Federal do Amazonas

Milton Hatoum

Nicholas C. Kawa / Ohio State University

Paulo Vieira / Universidade Federal do Pará - Altamira

Rob Nixon / Princeton University

Serenella Iovino / Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill

Escreveu sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo ética ambiental e teoria ecocrítica, biorregionalismo e estudos de paisagem, ecofeminismo e pós-humanismo, literatura comparada e humanidades ambientais.
Vinicius Mariano de Carvalho / King's College London

Editorial Board
Lucas Lacerda - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Fabrício Vinhas - Universidade Federal Fluminense

Túlio Zille - Universidade Johns Hopkins

Ana Varela Tafur - Universidade da Califórnia

Cecília Pessoa - Universidade Federal Fluminense

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