COP26: De Glasgow – Ideias para adiar o fim do mundo

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Todo ano líderes de 197 países se reúnem na Convenção-Quadro do Clima das Nações Unidas, as chamadas COP (Conferência entre Pares), para propor soluções contra o aquecimento global e consequente crise climática.

A edição deste ano, a COP26, que começa no dia 31 de outubro e vai até 12 de novembro em Glasgow, na Escócia, carrega expectativas de acordos que efetivamente evitem que a temperatura suba mais de 1,5ºC, dado o sombrio cenário mundial previsto pelo último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Por isso, o olhar da imprensa internacional e nacional se volta a Glasgow. A Amazônia Latitude também estará in loco, representada pelo editor-chefe Marcos Colón, que cobrirá o evento. A cobertura especial da revista, intitulada De Glasgow: Ideias para adiar o fim do mundo, pretende olhar para a COP26 pelo prisma interpretativo e questionador do pensamento de Ailton Krenak, contido no livro “Ideias para adiar o fim do Mundo”. De fato, as 25 anteriores edições da COP tiveram o objetivo evitar uma catástrofe climática.

Na edição digital de Glasgow, haverá entrevistas com diversos atores sociais e políticos que participam da conferência para entender que tipo de ideias para salvar o mundo estão sendo gestadas e discutidas na mais importante cúpula do clima do mundo. Relatos em primeira pessoa do nosso correspondente também poderão ser encontrados na revista, narrando a experiência de cobrir um evento tão complexo.

Telma vestindo um cocar e pintura facial vermelha

Visibilidade ameniza violência nos territórios ancestrais, diz líder indígena Telma Marques Taurepang

“Nós começamos a fazer essa incidência, de chamar todas as mulheres e buscar um meio de amenizar a violência dentro dos nossos territórios”. A região dos Taurepang enfrenta incursões de mineração em busca de ouro e, para lidar com a violência, explica a líder indígena, “nós precisávamos chamar as mulheres para essa ação”.

Juma Xipaia veste um cocar

O que mais precisamos dizer? indaga líder indígena Juma Xipaia

Eu pergunto para vocês: o que mais precisamos dizer? O que vocês ainda não entenderam? Não estão matando somente os povos, as mulheres e as crianças. Estão matando a sua mãe, a Mãe Terra. É preciso que todos saibam disso.

Ativista Greta Thumberg sentada

COP26 y las desconexiones cognitivas

¿Cómo nos atrevemos a proponer cualquier posibilidad de una pretendida “salvación del planeta”, cuando excluimos de la mesa de negociaciones escuchar a los representantes de los países más afectados por la crisis climática, sean ellos de Brasil, de países latino-americanos, caribeños y africanos, además de miembros de la sociedad históricamente silenciados o ignorados?

Palestrantes do painel O poder do conhecimento: educação de meninas como um acelerador de ação climática

Educação de meninas como acelerador de ação climática

A COP26, conferência da ONU para mudanças climáticas, é um espaço com dezenas de eventos paralelos que discutem diferentes perspectivas sobre como adiar o fim do mundo. Um desses eventos foi “O poder do conhecimento: educação de meninas como um acelerador de ação climática”.

Um homem, envolto em bandeiras, segura no alto um cartaz em inglês COP26, act now

Fatos para entender o Brasil na COP26

Antes protagonista na pauta ambiental, país chega à conferência como pária em meio à alta no desmatamento e emissões, perseguição a povos indígenas, apagão de dados e falta de fiscalização. Veja o que você precisa saber sobre os fatos das políticas climáticas do Brasil.

Ilustração do planeta terra. Escrito ao lado: UN Climate Change Conference UK 2020

A Amazônia deve ser ponto crucial na COP26, diz Nobel da Paz Philip Fearnside

Para o pesquisador, ganhador do Nobel da Paz de 2007 ao lado de 3000 cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), as expectativas em relação ao Brasil não são altas, já que a Amazônia bate recordes de desmatamento no governo Bolsonaro.

 

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