Não podemos respirar! A urgência de uma política socioambiental ética e sustentável para o Brasil

política socioambiental madeira
Troncos sendo transportados em Vitória do Xingu, no Pará, Brasil. 2016. Marilene Ribeiro
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Homens-máquinas, com mentes de máquina e corações de máquina! Vocês não são máquinas! Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de bondade e gentileza. Sem essas qualidades, a vida será violenta e tudo estará perdido

— O Discurso Final, Charlie Chaplin, 1940

O mundo assiste cada vez mais perplexo à inércia do governo brasileiro e dos atores econômicos diante da destruição de seus ecossistemas únicos e biodiversos (Figura 1). Os institutos de pesquisa brasileiros têm mapeado continuamente o aumento alarmante do desmatamento e dos incêndios florestais, incentivados principalmente pelo agronegócio irresponsável, pela grilagem de terras e pela extração ilegal de madeira e de minério (de Bolle 2019, Calvis 2020, Casado & Lodoño 2019, Wenzel 2020, Human Rights Watch 2019, Rajão et al. 2020, Regan 2020).

No entanto, esses atores do agronegócio, madeireiros e garimpeiros contam com o apoio de políticas ambientais enganosas que desacreditam e intimidam cientistas e institutos ambientais (Escobar 2019, Thomas 2020), enfraquecem as leis de proteção (ASCEMA Nacional 2018/2021, Amaral 2020, Sampaio 2020, Canineu & Carvalho 2020, Gonzales 2020, Nugent 2020), reduzem o número de fiscais ambientais e de fundos que preveniriam o desmatamento ilegal e incêndios (Abdalla 2021, Lo 2021, Mega 2020).

A grande extensão da derrubada de árvores na Amazônia brasileira, que recentemente atingiu o número impressionante de quase 2 mil campos de futebol destruídos por dia, deverá ser seguida por grandes incêndios florestais causados por humanos (Phillips 2019).

Em todo o mundo, diversos tipos de floresta, de diferentes zonas climáticas, estão enfrentando uma morte gradual devido à combinação entre o prolongamento da estação seca e as altas temperaturas (Allen 2009). Nessas condições, o fogo se tornou um dos fatores destrutivos mais extremos, causando a morte imediata de árvores em vastas áreas florestais, principalmente em climas mais úmidos.

O fogo não foi uma pressão seletiva que direcionou a evolução das características das espécies de florestas úmidas (veja Hoffmann et al. 2009), e esta é a razão pela qual as árvores gigantes e longevas da Amazônia, da Mata Atlântica e de outras florestas tropicais são altamente vulneráveis ao fogo.

Quando as árvores da floresta tombam ou queimam, uma enorme biodiversidade desaparece, e uma vasta gama de interações tróficas e ecológicas, do solo da floresta às copas das árvores dezenas de metros acima, desaparecem ou se rompem, bem como outros processos vitais, como os fluxos hidrológicos de águas subterrâneas e superficiais.

Seguindo esse rastro de destruição, há um aumento do comércio de animais silvestres, favorecendo o tráfico em áreas florestais recém-devastadas, que também criam condições para uma miríade de patógenos florestais se espalharem para as pessoas, com efeitos potenciais catastróficos e imprevisíveis (Cowe 2020, Ellwanger et al. 2020, Guégan et al. 2020).

A Fundação Oswaldo Cruz, por exemplo, descreveu na Amazônia mais de 2 mil cepas de arbovírus com risco potencial para a saúde humana. Além disso, madeireiros e garimpeiros invadem terras de povos indígenas e tradicionais (Human Rights Watch 2019), tomando terras e afetando estruturas sociais comunitárias, além de trazerem novas doenças, como aconteceu com o novo Coronavírus (SARS-CoV-2), para comunidades indígenas relativamente isoladas e desprotegidas (Branford & Borges 2021, Comissão Arns 2021, EcoDebate 2021, Ferrante & Fearnside 2020, Jornalistas Livres 2020, Supremo Tribunal Federal 2020, Salgado 2020).

Os anos de 2019 e 2020 foram marcados por um aumento preocupante nas taxas de desmatamento e incêndios na Floresta Amazônica. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estimou um total de 11.088 km² de desmatamento em 2020 — valor 70% superior ao da década anterior — e 103.161 incêndios, a maioria deles associados ao desmatamento e à apropriação de terras públicas em 2019-2020.

Densas nuvens de fumaça atingiram os centros urbanos amazônicos, causando problemas respiratórios e obrigando milhares de pessoas a recorrerem a hospitais e unidades de saúde. Sem políticas de saúde consistentes e baseadas na ciência por parte do governo brasileiro, a pandemia do novo coronavírus escapou do controle, e a pressão geral sobre o já colapsado sistema de saúde brasileiro deve ser mais forte na próxima temporada de incêndios (IPAM Amazônia 2020).

Infelizmente, de líder global em conservação, o Brasil se tornou uma ameaça (Open Democracy 2021).

Cientistas de vários países alertaram repetidamente que o ponto crítico da Amazônia em direção ao colapso ambiental está se aproximando (Nepstad et al. 2008, Lovejoy & Nobre 2019). Num único dia, uma única árvore da Floresta Amazônica pode bombear do solo e transpirar mais de mil litros de água para a atmosfera.

Multiplicando isso por bilhões de árvores, que por enquanto escaparam do fogo e das motosserras, pode-se entender a natureza vital e insubstituível desse serviço ecossistêmico funcional fornecido pela floresta ao planeta. O volume de água liberado para a atmosfera é tão grande que se formam verdadeiros “rios aéreos”.

Ao todo, as árvores da Floresta Amazônica movem para a atmosfera cerca de 20 bilhões de toneladas de água por dia, equiparando-se à quantidade de água que o próprio Rio Amazonas despeja no Oceano Atlântico diariamente (Nobre 2014).

Os rios aéreos que se formam acima da floresta são movidos pelas correntes de ar e pela topografia andina em direção ao sudeste (Fearnside 2015) e ao sul do Brasil, alcançando Uruguai, Paraguai e norte da Argentina. Esse fenômeno produz parte considerável das chuvas que sustentam milhões de vidas humanas e, ironicamente, irrigam o grande motor da destruição da Amazônia, o agronegócio.

Na verdade, esse complexo sistema de chuvas impede o Brasil e seus países vizinhos de se tornarem parte do cinturão desértico global (Jones 2018) (Figura 2).

mapa vegetação agronegócio

Figura 2. Várias regiões brasileiras com altas densidades populacionais e que dependem fortemente do agronegócio estão localizadas no cinturão desértico Sul (faixa de latitudes entre 15º e 35º). As diferentes cores do mapa brasileiro indicam as regiões Norte (verde), Nordeste (azul), Centro-Oeste (laranja), Sudeste (vermelho) e Sul (marrom). As regiões planetárias verdes estão associadas a florestas, as mais claras a savanas e pastagens e, dentro dos dois cinturões de latitude, situam-se desertos. Modificado de Inhabitat.com

Outro desastre recente e terrível chocou brasileiros e membros de muitos outros países. O Pantanal, a maior área inundável tropical do planeta, queimou sem controle por vários meses. O Pantanal é uma imensa planície de inundação, abastecida pelas cheias periódicas do rio Paraguai e seus diversos afluentes. Durante a cheia, grandes extensões da planície pantaneira ficam submersas, criando um mosaico de florestas, cerrado (savana brasileira) e manchas de campo delimitadas por águas.

É uma época em que toneladas de matéria orgânica se acumulam com o vigoroso crescimento das plantas aquáticas, gramíneas nativas e exóticas, parte das quais se deterioram com o avanço da estação seca, fertilizando os solos, ou se acumulando como matéria orgânica morta.

Esses solos não queimam desde que as estações chuvosas retornem regularmente e tragam chuva suficiente. No entanto, podem se tornar um risco de incêndio quando se sucedem anos de pouca chuva com dias muito quentes, como aconteceu em 2020, quando os solos orgânicos queimaram sem controle.

Incêndios subterrâneos se somaram a incêndios na superfície e no dossel, criando grandes quantidades de cinzas que cobriram a vegetação antes exuberante. Incontáveis carcaças carbonizadas de cobras, sapos, jacarés, pássaros, macacos, gatos, peixes, antas, porcos, dentre muitas espécies, incluindo centenas de bovinos apanhados pelas chamas foram encontrados por toda a parte. Bombeiros civis e militares lutaram bravamente e incansavelmente sob um cenário desolador e apocalíptico de destruição. Em 2020, aproximadamente 30% do bioma Pantanal foi queimado (Ionova 2020, Libonati et al. 2020), um evento inédito na história coincidente com corte nos fundos para combate a incêndios (Basso 2020).

Usando satélites para mapear cicatrizes de fogo ou pontos críticos, é fácil associar as áreas queimadas com o tamanho do rebanho de gado (Figura 3), uma vez que o fogo é regularmente iniciado para a renovação de pastagens. Esses dados colocam em dúvida o discurso do Ministério da Agricultura de que o pastoreio poderia reduzir o risco de incêndios uma vez que o gado consome a vegetação que se torna combustível para o fogo (Shalders 2020), retórica que vem servindo para apoiar a expansão dos rebanhos bovinos naquela frágil região.

Embora o crescimento populacional de gnus (Connochaetes taurinus) após o controle da peste bovina na década de 1950 no ecossistema Serengeti (na África Oriental) tenha sido seguido por uma redução nas áreas queimadas devido ao consumo em grande escala de gramíneas (Holdo et al. 2009), no Pantanal brasileiro, mesmo que grandes rebanhos de gado reduzam a pastagem evitando incêndios florestais localmente, a paisagem está sujeita ao alastramento do fogo (percolação). Esses incêndios podem facilmente escapar do controle.

 

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Figura 3. A relação positiva entre o tamanho do rebanho bovino e o tamanho da área queimada no ano anterior, para 19 municípios da região que encerra o Pantanal, ilustra o sistemático uso do fogo para renovação de pastagens. Fonte: Mapbiomas

A região amazônica entraria numa rota autossustentável rumo ao colapso, mergulhando em um vórtice que dificilmente a impediria de retornar.

Os incêndios na Amazônia e no Pantanal em 2019 e 2020 (PhysOrg 2020) somam-se a uma sequência perturbadora de megaincêndios em todo o planeta nas últimas décadas, e os cientistas estão alertas para uma nova era de megadesastres criados por humanos, o Piroceno (Pyne 2019, Vaughan 2019, WWF 2020). O Piroceno é uma consequência do Aquecimento Global e, em um perigoso mecanismo de feedback, intensifica o aquecimento.

A destruição de florestas e de outros ecossistemas de todo o país em breve resultará na diminuição das chuvas, talvez a ponto de até mesmo a floresta amazônica não conseguir mais se sustentar, com consequências imediatas nos países vizinhos.

O mundo poderá em breve testemunhar a mortalidade massiva de árvores amazônicas, de modo que a viçosa e magnífica floresta secará aos poucos, levando junto com uma fração considerável de toda a vida que sustenta, o que também significará o fim dos rios aéreos.

Incêndios não controlados se espalhariam (Zuker 2020) e, com a destruição da floresta, trilhões de toneladas de carbono armazenados na madeira das árvores e na serrapilheira que cobre o chão da floresta seriam lançados na atmosfera como dióxido de carbono, agravando as condições extremas já desencadeadas pelo aquecimento global.

Além disso, é importante alertar que conflitos humanos são associados e aumentam com as crises climáticas em todo o mundo (Hsiang et al. 2013, Adger et al. 2014).

Vidas da floresta importam! Embora a regeneração de florestas secundárias tenha o potencial de compensar algumas das perdas de carbono para a atmosfera, as taxas de absorção de carbono são apenas cerca de duas vezes a taxa das florestas primárias e ainda são influenciadas negativamente pela duração da estação seca, que deve aumentar devido ao aquecimento global (Elias et al. 2020).

Além disso, na ausência de distúrbios como fogo, várias décadas ou mesmo séculos seriam necessárias para que as árvores tropicais atingissem seu tamanho total e acumulassem seu atual peso maciço em carbono (Vieira et al. 2005) (Figura 4). A região amazônica entraria numa rota autossustentável rumo ao colapso, mergulhando em um vórtice que dificilmente a impediria de retornar. Nesse momento, colocaríamos em xeque os esforços do planeta para combater as mudanças climáticas.

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Figura 4. “Arbores Ante Christum Natum Enatae em Silva Juxta Fluvium Amazonum” – Árvores que nasceram antes de Cristo, às margens do Rio Amazonas. Litografia do livro Flora Brasiliensis de Carl Friedrich Philipp von Martius (1840-1873). Quando Martius viu esses gigantes impressionantes, eles já haviam sequestrado milhares de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera; haviam sustentado humanos e muitas outras espécies com madeira, água, frutos e sementes; teriam fornecido abrigo para um número incontável de gerações de uma rica variedade de espécies animais, de bactérias às magníficas águias Harpia, vivendo desde o subsolo da floresta até o dossel; teriam enriquecido o solo com preciosos nutrientes derivados de troncos colossais e de milhões de raízes, folhas, frutos, sementes e galhos em decomposição. Elas fizeram parte da enorme fábrica viva de chuvas e regulação do clima da Amazônia por centenas de anos e sobreviveram a secas e fortes tempestades. Disponível para download em Biblioteca Digital Luso-Brasileira

Se não for evitada rapidamente, a atual agenda necropolítica ambiental brasileira (Pontes 2020), também seguida por governos de outros países, levará a um apocalipse ambiental, social e econômico muito além das fronteiras políticas nacionais.

Esse portfólio incentiva desmatamento, incêndios e conflitos humanos. Ao fazê-lo, está se afastando de mercados globalizados emergentes modernos que abraçam a necessidade de interação sustentável com a natureza e, portanto, salvaguardam seus serviços e bens ecossistêmicos, mas que também condenam práticas inaceitáveis que ameaçam as comunidades frágeis que dependem da natureza e seus benefícios para sobreviver (Kuramochi et al. 2019, Wenzel 2020a, Phillips 2020).

Alguma esperança vem com a eleição do novo presidente norte-americano, Joe Biden, mais comprometido com uma agenda ambiental global sustentável (Carey-Webb 2020b, New York Times 2021), seguida quase que imediatamente pela adesão de 24 dos 27 governadores brasileiros (Barcelos 2021) ao tema.

Os ecossistemas brasileiros sofreram cinco séculos de destruição desde a chegada dos primeiros colonos, mas isso ainda é menos da metade da duração da destruição experimentada pelos países europeus (Kaplan et al. 2009).

Isso explica por que ainda temos uma biodiversidade extraordinariamente rica e paisagens deslumbrantes (Figura 5). No entanto, devemos trabalhar para preservar o que resta, e nossos governos devem prestar muita atenção e aprender com os conselhos da ciência, avisos de desastres históricos e pessoas que viram ou veem a natureza com respeito e sabedoria.

O líder indígena, escritor e jornalista ambiental, Ailton Krenak, escreveu “Desde que éramos jovens, aprendemos que existem listas de espécies ameaçadas de extinção. À medida que essas listas crescem, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais. Somos piores do que Covid-19. Este pacote chamado humanidade está se afastando desse organismo que é a Terra, vivendo em uma abstração civilizadora que suprime a diversidade, nega a pluralidade de formas de vida, existência e hábitos ” (Krenak 2019). Enquanto, em 1847, Saint Hilaire, um botânico francês no Brasil escreveu: “Podemos culpar (as pessoas que queimam florestas) de privar sem necessidade as gerações futuras dos recursos fornecidos pelas florestas; despojando os solos férteis das montanhas e esgotando seus cursos d’água. Em última análise, (eles) atrasam o progresso da civilização, espalhando desertos em busca de novas florestas para queimar.” Essas tendências continuam e nos levaram aos problemas ambientais planetários que vivemos hoje.

terra indígena Paquiçamba Pará

A surpreendente margem do rio Xingu, na Terra Indígena Paquiçamba, Pará, Brasil, 2016. Marilene Ribeiro

Para recuperarmos o respeito internacional, o Brasil deve abraçar um portfólio ambiental moral e humanístico que proteja a natureza, use seus recursos de forma renovável, altruísta, também protegendo e dignificando vidas humanas (Coalizão Ciência & Sociedade 2020).

Há uma infinidade de oportunidades sustentáveis duradouras para o Brasil, mas planejamento inteligente e cooperação internacional são necessárias (de Bolle, 2019). O planejamento de políticas conservacionistas, economia ecológica, agroecologia, agrossilvicultura, silvicultura sustentável para madeira, turismo ecológico, cultural e científico, pecuária de alta produtividade, pesca sustentável, energia limpa, urbanismo integrado à natureza e conhecimento tradicional estão dentre a vasta gama de opções inteligentes de uso de recursos naturais (EMBRAPA, 2018, Farrel, 2019, Fernandes et al. 2016, Garí, 2001, Leal et al. 2020, Nobre & Nobre, 2019, Vilela et al. 2019) que pode apoiar um futuro promissor e mais brilhante para o nosso vasto, diversificado e rico país. Devemos parar, respirar fundo e trazer a Terra para um novo cenário promissor, onde o Brasil ainda pode ser o ator principal.

Agradecemos a Ian Harrison (Freshwater Specialist da Conservation International e IUCN Freshwater Fish Specialist Group, EUA), Paulo Cesar Horta Rodrigues (Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear / MCTIC, Brazil), Sérvio Pontes Ribeiro (Universidade Federal de Ouro Preto, Brasil) e Carlos Abraham de Knegt Miranda pelos comentários e por conferirem a versão em inglês.

Referências

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José Eugênio Côrtes Figueira é doutor em ecologia pela Universidade Estadual de Campinas e professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Fabrício Rodrigues Santos é biólogo e geneticista, doutor em 1995 pela UFMG, pós-doutor em 1997 pela University of Oxford, Reino Unido, e em 2008 pela National Geographic Society e pela University of Pennsylvania, EUA. É professor na Universidade Federal de Minas Gerais.
Maria Auxiliadora Drumond é mestre e doutora em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela UFMG. É professora do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução, do Instituto de Ciências Biológicas da mesma universidade.
Rodrigo Lima Massara é doutor em Ecologia pela UFMG e residente pós-doutoral (PNPD/Capes) no Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silveste da mesma universidade.
Marilene Cardoso Ribeiro é mestre em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela UFMG e doutora em Fotografia pela University for the Creative Arts/University of Brighton.
Geraldo Wilson Fernandes é doutor em Ecologia Evolutiva pela Northern Arizona University (1992) e pós-doutor na Stanford University (2015/2016), onde foi Tinker professor.

 

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